Desapego...
Esse talvez seja uma das mais dificeis qualidades que um performer precisa ter.
No caso de um performer solo, além de difícil, ela é absolutamente imprescindível... Ninguém vai me dizer o que eu tenho que fazer... Ninguem vai determinar os rumos do trabalho e, se eu nao for capaz de determinar com clareza quais as coisas que sao realmente cenicamente interessantes, e quais sao apenas o reflexo de sensacoes às quais me apego, corro o risco de deixar o trabalho se encaminhar na direcao de uma auto-complacencia tao comum a esse tipo de trabalho...
Na sexta eu acordei mal-humorado... Dormi mal, e depois de ter passado a semana tentando definir um rumo para o trabalho da donzela, fui obrigado a concluir o inevitavel: o trabalho, da maneira como eu o estou buscando, nao tem funcionado. Preciso definir novos rumos, novas prioridades, uma nova estética. Decidi concentrar essa energia no trabalho com o texto, pensar uma cena a partir da combinacao dos dois, que nao seja fruto de uma improvisacao de movimentos pura, mas de uma idéia (como tantas vezes pedi aos meus atores)... Tomei a decisao, mas nao posso dizer que foi fácil... Uma pequena sensacao de derrota, de incapacidade me cercou durante todo o ensaio... Como uma duvida, se eu realmente sou capaz de bancar as coisas às quais estou me propondo...
Curiosamente, a improvisacao que fiz na sexta (como preparacao para o trabalho com o texto) foi uma das melhores que eu já fiz... Talvez por ser uma despedida, talvez simplesmente por ter perdido a carga de um problema, algo que tem que ser solucionado, que tem que FUNCIONAR... Pela primeira vez consegui encontrar uma imagem concreta à qual poderia me apegar, isso me ajudou terrivelmente...
De resto, ainda tenho dificuldade nas acoes sem o bastao. Passei muito tempo trabalhando-as mas, na hora da improvisacao, me perdi e nao consegui executá-las da maneira como gostaria. Isso me deixa bravo... Quanto tempo ainda preciso?
Em resumo: Ter calma, estar disponivel, estar atento
Nao querer resolver, deixar que cada coisa aconteca e encontre o seu momento
terça-feira, 27 de novembro de 2007
terça-feira, 20 de novembro de 2007
Ensaio 19 de novembro
Até entao, quem entrava em sala de trabalho, quem recolhia suas impressoes neste blog, quem determinava os rumos do trabalho era o performer. Eram suas inquietacoes, suas dúvidas, suas energias e suas análises que permeavam o trabalho e determinavam os rumos a serem seguidos.
Ontem isso mudou. Ontem pela primeira vez o diretor entrou junto em sala de trabalho. Se isso já estava apontado em alguns momentos dos últimos ensaios, ontem se configurou totalmente. Foi um trabalho mais analítico, mais formal, mais frio. Decidir acoes, encontrar passagens, tomar opcoes de resultado... Com bastao ou sem bastao, sentado ou em pé, coisas que só um olhar externo pode decidir. Os filmes nunca foram tao importantes, poder olhar, analisar, refletir. Em alguns momentos o olhar externo e a sensacao parecem estar totalmente conectados, em outro eles surpreendem-se com impressoes quase opostas.
Foi um dia mais difícil. Menos prazeiroso, mas necessário. Chega um ponto do trabalho em que nao adianta continuar improvisando indefinidamente, é possível se fazer isso, mas comecei a ter a sensacao de que o que eu progredia era muito pouco, que era preciso comecar a dar forma, a encontrar os limites para dentro deles evoluir.
Ontem isso mudou. Ontem pela primeira vez o diretor entrou junto em sala de trabalho. Se isso já estava apontado em alguns momentos dos últimos ensaios, ontem se configurou totalmente. Foi um trabalho mais analítico, mais formal, mais frio. Decidir acoes, encontrar passagens, tomar opcoes de resultado... Com bastao ou sem bastao, sentado ou em pé, coisas que só um olhar externo pode decidir. Os filmes nunca foram tao importantes, poder olhar, analisar, refletir. Em alguns momentos o olhar externo e a sensacao parecem estar totalmente conectados, em outro eles surpreendem-se com impressoes quase opostas.
Foi um dia mais difícil. Menos prazeiroso, mas necessário. Chega um ponto do trabalho em que nao adianta continuar improvisando indefinidamente, é possível se fazer isso, mas comecei a ter a sensacao de que o que eu progredia era muito pouco, que era preciso comecar a dar forma, a encontrar os limites para dentro deles evoluir.
sábado, 17 de novembro de 2007
Donzela+Lua+Viúva
Primeira tentativa de juncao das três energias em uma mesma sequência:
donzela (Someone to watch over me) + Lua + Viúva (Valsinha)
Realizado em 19.11.2007 no theaterhaus mitte
Ensaios 14 e 16 de novembro
O corpo é o aquiteto da propria expressao...
Sem que eu me esforcasse por isso, sem que eu premeditasse, sem que eu arquitetasse, comecam a surgir indicios de uma possível dramaturgia. A ligacao da cena da lua com a viuva, na quarta, pareceu tao natural, tao intrinseca, que é como se elas fossem criadas para existir conjuntamente. Mesmo o texto da Angela Carter depois parece caber, claro que existe uma brecha de acao, mas depois de uma cena intensa como a viuva, ter um momento mais "brincalhao" pode ser dramaturgicamente interessante. A donzela que ainda parece desconectada, a tentativa de inciar a sequencia com ela nao me parece totalmente adequada, claro que possível, mas me traz dúvidas.
Problema enorme: as sequencias sao todas MUITO grandes, elas precisam ser MUITO condensadas, reduzidas ao essencial.
Ideia de dramaturgia: encontrar um personagem/texto adequado a cada uma das figuras arquetipicas determinadas.
Ideia de dramaturgia 2: trabalhar com mitos de criacao do feminino
Sobre o trabalho prático, há pouco a se colocar, além da percepcao de que as energias se consolidam, ganham contorno, definem acoes. É um momento muitas vezes menos prazeiroso, porque nao há mais a explosao da energia primordial nem a flexibilidade de uma sequencia definida, é um meio de caminho que por muitas vezes parece um buraco. Mas nas energias que estao já mais codificadas, especialmente na lua, sinto que reencontro os impulsos cada vez mais, que sem ter que pensar nas acoes acabo podendo me concentrar na qualidade de movimento, na inteireza de cada passagem. A idéia de codificar as acoes com o bastao foi muito proveitosa.
Na viuva isso também comeca a acontecer, pequenas acoes que se cristalizam. Ainda nao sei bem o que fazer com o casaco, nao sei nem se o casaco é o objeto correto, tenho medo de me tornar descritivo demais... A donzela ainda esta em batalha, estou sempre dividido entre a leveza e a energia inocente, a ideia do se mostrar. Essa semana surgiu um novo jogo que pode ser interessante, do desequilibrio e reequilibrio com leveza...
Outra descoberta da semana. Comecar o energético a partir de uma improvisacao baseada em um elemento técnico: na quarta foi o pista e o Don't smoke in bed, uma energia próxima da viuva, na sexta foi o fora do equilibrio com a cidade e as serras. Me coloca em trabalho de forma tecnica e ao mesmo tempo emocional.
Sem que eu me esforcasse por isso, sem que eu premeditasse, sem que eu arquitetasse, comecam a surgir indicios de uma possível dramaturgia. A ligacao da cena da lua com a viuva, na quarta, pareceu tao natural, tao intrinseca, que é como se elas fossem criadas para existir conjuntamente. Mesmo o texto da Angela Carter depois parece caber, claro que existe uma brecha de acao, mas depois de uma cena intensa como a viuva, ter um momento mais "brincalhao" pode ser dramaturgicamente interessante. A donzela que ainda parece desconectada, a tentativa de inciar a sequencia com ela nao me parece totalmente adequada, claro que possível, mas me traz dúvidas.
Problema enorme: as sequencias sao todas MUITO grandes, elas precisam ser MUITO condensadas, reduzidas ao essencial.
Ideia de dramaturgia: encontrar um personagem/texto adequado a cada uma das figuras arquetipicas determinadas.
Ideia de dramaturgia 2: trabalhar com mitos de criacao do feminino
Sobre o trabalho prático, há pouco a se colocar, além da percepcao de que as energias se consolidam, ganham contorno, definem acoes. É um momento muitas vezes menos prazeiroso, porque nao há mais a explosao da energia primordial nem a flexibilidade de uma sequencia definida, é um meio de caminho que por muitas vezes parece um buraco. Mas nas energias que estao já mais codificadas, especialmente na lua, sinto que reencontro os impulsos cada vez mais, que sem ter que pensar nas acoes acabo podendo me concentrar na qualidade de movimento, na inteireza de cada passagem. A idéia de codificar as acoes com o bastao foi muito proveitosa.
Na viuva isso também comeca a acontecer, pequenas acoes que se cristalizam. Ainda nao sei bem o que fazer com o casaco, nao sei nem se o casaco é o objeto correto, tenho medo de me tornar descritivo demais... A donzela ainda esta em batalha, estou sempre dividido entre a leveza e a energia inocente, a ideia do se mostrar. Essa semana surgiu um novo jogo que pode ser interessante, do desequilibrio e reequilibrio com leveza...
Outra descoberta da semana. Comecar o energético a partir de uma improvisacao baseada em um elemento técnico: na quarta foi o pista e o Don't smoke in bed, uma energia próxima da viuva, na sexta foi o fora do equilibrio com a cidade e as serras. Me coloca em trabalho de forma tecnica e ao mesmo tempo emocional.
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
Ensaio 07 de novembro
Meu corpo volta a encontrar o seu ritmo, ele nao precisa mais ser acordado as custas de muito esforco, ele desperta quando entro em sala de trabalho. Hoje nao estava no melhor dos meus dias, cansado, preocupado, pensativo, mas tao longo entrei em trabalho uma energia nova comecou a fluir no meu corpo, encontrei meu caminho naturalmente.
Claro que aquecer é sempre necessário, especialmente pra tirar o corpo do lugar comum e possibilitar a descoberta de coisas novas, mas sinto que basta eu comecar a trabalhar com as energias e o corpo se encontra, mesmo que o aquecimento nao seja tao intenso ou tao devastador como em outros dias. Hoje as tres energias foram intensas: a viúva comeca a encontrar uma forma mais definitiva, menos diretamente conectada com a imagem da qual surgiu. O uso do tonus junto a imagem da carícia e a lentidao sao as características mais importantes, e ontem surgiu uma passagem dramaturgica interessante: do casaco, levar o tonus ao extremo, depois entregar a energia e encontrar o vazio (vestindo o casaco, talvez? Ou primeiro esvazia, sente o frio e veste, sei lá)
A Lua também parece cada vez mais concreta. Hoje foi o trabalho com a densidade que deu um novo interesse à energia, ainda que essa densidade continue um pouco volúvel, um pouco controlada, pensada, mas acho que é uma questao de insistir e trabalhar sobre ela até que o corpo a assimile. A codificacao de algumas acoes com o bastao, e da sequencia rápida também foram de grande ajuda, mesmo que nao sejam as definitivas, deram à quebra a oportunidade de acontecer de maneira mais precisa.
Por fim a donzela... Ontem trabalhei com a alternancia de tonus e leveza por algum tempo, e depois disso improvisei com a donzela. Conforme esperado, a energia veio mais leve, menos representada, mais independente de uma personagem. Mais interessante ao meu ver, e talvez as duas imagens possam ainda ser combinadas dentro de uma mesma referência.DRe toda forma, foi um retorno à energia primordial, aquela que surgiu dos meus treinos com a érika, que veio depois do esgotamento, quando o corpo nao tinha mais tonus. Foi bom ter passado por isso de novo.
Outra coisa interessante que aconteceu ontem: comecaram a surgir naturalmente pequenos esbocos de ligacao entre as cenas. Principalmente dois: passagem da lua para a viúva, a lua termina de costas, andando na direcao da parede, vai enrijecendo até que chega na parede como a viúva, e outra depois da viúva possivelmente pro texto da chapeuzinho. Que eu preciso decorar logo.
Por fim, pra deixar registrada uma nova experiencia de ontem, bem sucessida: parede em equilibrio precario.
Claro que aquecer é sempre necessário, especialmente pra tirar o corpo do lugar comum e possibilitar a descoberta de coisas novas, mas sinto que basta eu comecar a trabalhar com as energias e o corpo se encontra, mesmo que o aquecimento nao seja tao intenso ou tao devastador como em outros dias. Hoje as tres energias foram intensas: a viúva comeca a encontrar uma forma mais definitiva, menos diretamente conectada com a imagem da qual surgiu. O uso do tonus junto a imagem da carícia e a lentidao sao as características mais importantes, e ontem surgiu uma passagem dramaturgica interessante: do casaco, levar o tonus ao extremo, depois entregar a energia e encontrar o vazio (vestindo o casaco, talvez? Ou primeiro esvazia, sente o frio e veste, sei lá)
A Lua também parece cada vez mais concreta. Hoje foi o trabalho com a densidade que deu um novo interesse à energia, ainda que essa densidade continue um pouco volúvel, um pouco controlada, pensada, mas acho que é uma questao de insistir e trabalhar sobre ela até que o corpo a assimile. A codificacao de algumas acoes com o bastao, e da sequencia rápida também foram de grande ajuda, mesmo que nao sejam as definitivas, deram à quebra a oportunidade de acontecer de maneira mais precisa.
Por fim a donzela... Ontem trabalhei com a alternancia de tonus e leveza por algum tempo, e depois disso improvisei com a donzela. Conforme esperado, a energia veio mais leve, menos representada, mais independente de uma personagem. Mais interessante ao meu ver, e talvez as duas imagens possam ainda ser combinadas dentro de uma mesma referência.DRe toda forma, foi um retorno à energia primordial, aquela que surgiu dos meus treinos com a érika, que veio depois do esgotamento, quando o corpo nao tinha mais tonus. Foi bom ter passado por isso de novo.
Outra coisa interessante que aconteceu ontem: comecaram a surgir naturalmente pequenos esbocos de ligacao entre as cenas. Principalmente dois: passagem da lua para a viúva, a lua termina de costas, andando na direcao da parede, vai enrijecendo até que chega na parede como a viúva, e outra depois da viúva possivelmente pro texto da chapeuzinho. Que eu preciso decorar logo.
Por fim, pra deixar registrada uma nova experiencia de ontem, bem sucessida: parede em equilibrio precario.
quinta-feira, 1 de novembro de 2007
Ensaio 31 de outubro
Se quarta-feira passado foi o dia do criador, ontem foi o dia do arquiteto, do observador...
Nao que tenha sido ruim, muito pelo contrário, mas sinto que ontem meu olhar estava mais atento, selecionando pequenas coisas, percebendo possibilidades de dramaturgia, entendendo o funcionamento das energias... Foi um dia de clareamento em muitos sentidos.
O trabalho com a lua foi um pouco frustrado pela ausência do bastao, o que atrapalhou minha vontade de codificar algumas acoes antes da improvisacao. Resolvi por causa disso investir no trabalho das passagens lentas, investigar essa descoberta de uma outra densidade, encontrar um fluxo diferente em meu corpo. Pode funcionar, mas sinto que ontem ainda foi pensado demais, que eu tinha que buscar o fluxo com frequencia, que ele nao acontecia o tempo todo e naturalmente, que de alguma forma eu o obtinha, o mantinha por algum tempo, mas acabava por perdê-lo. Sinto que eu tenho que me perder no tempo, que eu tenho que trabalha-la num longo período pra que eu possa compreende-la melhor. E se perder no tempo é dificil quando você está sozinho e tem uma sala por tempo limitado, e tanto pra fazer...
A retomada da viúva foi melhor do que eu esperava. Claro que nao tinha o vigor da primeira improvisacao (mas nunca o teria), claro que em alguns momentos eu buscava retomar o que tinha acontecido, mas especialmente na primeira passada de ontem eu senti um novo fluxo. Depois, voltaram alguns dos vicios anteriores, a energia se enfraqueceu um pouco, ou se transformou, mas eu sinto que o que fiz na semana passada está aqui, que nao está perdido, e que pode ser trabalhado e ganhar forma.
A donzela, feita a seco como eu me propus, também teve suas qualidades. Sinto que nao consegui manter a energia até o fim da improvisacao (até porque estava fisicamente esgotado nesse momento), mas que no momento em que ela aconteceu, ela aconteceu bem... Tenho ainda medo de representar demais, as vezes acho por outro lado, que acabo contendo um pouco da expressividade por causa desse medo. Ainda nao compreendo o limite, talvez porque a energia nao esteja totalmente incorporada (curioso, nunca tinha pensado sobre essa palavra)
Planos para a semana: tomar tempo para codificar acoes com bastao. Na quarta, trabalhar mais intensamente sobre a donzela, a viuva em segundo plano, e fazer a lua a frio.
Nao que tenha sido ruim, muito pelo contrário, mas sinto que ontem meu olhar estava mais atento, selecionando pequenas coisas, percebendo possibilidades de dramaturgia, entendendo o funcionamento das energias... Foi um dia de clareamento em muitos sentidos.
O trabalho com a lua foi um pouco frustrado pela ausência do bastao, o que atrapalhou minha vontade de codificar algumas acoes antes da improvisacao. Resolvi por causa disso investir no trabalho das passagens lentas, investigar essa descoberta de uma outra densidade, encontrar um fluxo diferente em meu corpo. Pode funcionar, mas sinto que ontem ainda foi pensado demais, que eu tinha que buscar o fluxo com frequencia, que ele nao acontecia o tempo todo e naturalmente, que de alguma forma eu o obtinha, o mantinha por algum tempo, mas acabava por perdê-lo. Sinto que eu tenho que me perder no tempo, que eu tenho que trabalha-la num longo período pra que eu possa compreende-la melhor. E se perder no tempo é dificil quando você está sozinho e tem uma sala por tempo limitado, e tanto pra fazer...
A retomada da viúva foi melhor do que eu esperava. Claro que nao tinha o vigor da primeira improvisacao (mas nunca o teria), claro que em alguns momentos eu buscava retomar o que tinha acontecido, mas especialmente na primeira passada de ontem eu senti um novo fluxo. Depois, voltaram alguns dos vicios anteriores, a energia se enfraqueceu um pouco, ou se transformou, mas eu sinto que o que fiz na semana passada está aqui, que nao está perdido, e que pode ser trabalhado e ganhar forma.
A donzela, feita a seco como eu me propus, também teve suas qualidades. Sinto que nao consegui manter a energia até o fim da improvisacao (até porque estava fisicamente esgotado nesse momento), mas que no momento em que ela aconteceu, ela aconteceu bem... Tenho ainda medo de representar demais, as vezes acho por outro lado, que acabo contendo um pouco da expressividade por causa desse medo. Ainda nao compreendo o limite, talvez porque a energia nao esteja totalmente incorporada (curioso, nunca tinha pensado sobre essa palavra)
Planos para a semana: tomar tempo para codificar acoes com bastao. Na quarta, trabalhar mais intensamente sobre a donzela, a viuva em segundo plano, e fazer a lua a frio.
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